É o último dia do ano
e eu caminho entre as sepulturas do jardim
em cada lápide o meu nome.
Deixo em cada uma delas um pouco de mim,
do que já fui e do que sou.
Vou levar para o ano novo
apenas a esperança
daqueles que ficam
de não serem os próximos a partir
porque sempre resta algo a construir
e a ilusão de que
somos indispensáveis.
É o último dia do ano
e o começo de muitos que virão?
(Cybelle Ortins)
somos indispensáveis.
É o último dia do ano
e o começo de muitos que virão?
(Cybelle Ortins)
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